A tecnologia SDN permite que as organizações gerenciem e reconfigurem rapidamente o uso de recursos de rede usando provisionamento automatizado e gerenciamento baseado em políticas.
Esse conteúdo faz parte do nosso curso SDN, Cloud, NFV e Fog Computing.
A automação e o gerenciamento baseado em políticas (policy based) ajudam as organizações a resolver problemas como, por exemplo, a demanda de tráfego para determinados recursos de rede e garantem a eficiência ideal dos recursos de rede.
Portanto, existem vários benefícios da arquitetura de rede definida por software (SDN), muitos dos quais derivam da centralização do controle e gerenciamento da rede, bem como da facilidade de escalabilidade, evolução e implementação de mudanças.
Alguns dos benefícios são os seguintes:
- Facilidade de controle da rede via programação direta resultante da separação das funções de encaminhamento (separação dos planos que vamos estudar na sequência).
- Agilidade e capacidade de usar dinamicamente o balanceamento de carga para gerenciar o fluxo de tráfego conforme a necessidade e o uso variam.
- Redução na latência e aumento da eficiência da rede.
- Maior granularidade de controle sobre a segurança. Por exemplo, o SDN permite que os administradores de rede definam políticas de um local central para determinar o controle de acesso e as medidas de segurança em toda a rede por tipo de carga de trabalho ou por segmentos de rede.
- Possibilidade do uso da micro segmentação para reduzir a complexidade e estabelecer consistência em qualquer arquitetura de rede — seja na rede interna ou nuvem pública, nuvem privada, nuvem híbrida ou multicloud.
- Facilidade de configuração, pois com o SDN, os programas automatizados podem ser escritos com mais facilidade, permitindo que a organização configure, proteja e otimize os recursos conforme necessário, ou seja, as redes tornam-se “programáveis”, por isso o termo “programabilidade de redes”.
- Possibilidade de projeto e operação de rede simplificados por meio do uso de controladores abertos em vez de dispositivos e protocolos específicos do fornecedor.
A tecnologia SDN combinada com máquinas virtuais e virtualização de redes também oferece eficiência aos provedores de serviços.
Com esses recursos, eles podem fornecer separação e controle de rede distintos aos clientes.
Como resultado, a SDN está modernizando também o setor de telecomunicações.
Os provedores de serviços podem melhorar sua flexibilidade e fornecer largura de banda sob demanda para clientes que precisam de maior flexibilidade e têm uso de largura de banda variável.
Quando falamos de Redes Definidas por Software ou SDN, podemos dividir as arquiteturas em quatro tipos principais:
- Open SDN: usa protocolos abertos como o Openflow para controlar os dispositivos virtuais e físicos responsáveis pelo encaminhamento dos pacotes de dados. Exemplos desse tipo de implementação são ONOS (Open Network Operating System) e Big Switch (Big Network Controller).
- Overlay-based SDN: cria uma rede virtual acima do hardware existente chamada Overlay ou Fabric, fornecendo túneis contendo canais para data centers e redes corporativas. Este modelo então aloca largura de banda em cada canal e atribui dispositivos a cada canal. Podemos encontrar soluções que utilizam esse modelo nos fabricantes Juniper (Contrail), NEC VTN e NSX (VMWeare).
- API-based SDN: usa interfaces de programação, geralmente chamadas de APIs southbound (vamos estudar ainda nesse curso), para controlar o fluxo de dados entre os dispositivos. Essa arquitetura é utilizada em diversas controladoras SDN, tais como Opendaylight, APIC e DNAC (Cisco SD-Access).
- Modelo híbrido de SDN: também chamado de “automation-based SDN”, combina SDN e rede tradicional, permitindo que o protocolo ideal seja atribuído para cada tipo de tráfego. O SDN híbrido é frequentemente usado como uma abordagem de integração progressiva do SDN.
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- Modelo OSI (8h)
- Protocolo TCP/IP (8h)
- Protocolo IPv4: Sub-Redes, VLSM e CIDR (12h)
- Protocolo IPV4 e Classes (6h)
- Protocolo IPv6 Operação e Endereçamento (8h)
- Endereçamento IPv6 e Sub-redes (8h)
- Protocolos e Serviços de Rede (8h)
- Clientes de Rede (em breve)
- Dispositivos e Topologias de Rede (8h)
- Sistemas de Cabeamento Estruturado SCE (5h)
- Redes Ópticas Passivas PON (4h)
- Switches Ethernet Parte I (10h)
- Switches Ethernet Parte II (10h)
- Protocolo Spanning Tree de “A” a “Z” (10h)
- Wireless LAN (Redes sem fio) (8h)
- Roteamento IP e RIP (6h)
- Protocolo OSPF (6h)
- Protocolo EIGRP (4h)
- Internet NAT, Proxy e BGP (4h)
- Segurança de Redes (16h)
- Introdução à Cloud Computing (4h)
- Introdução à Nuvem AWS (8h)
- SDN, NFV, Cloud e Fog Computing (6h)
- Automação e Programabilidade (próximo lançamento)
- Introdução ao Linux (4h)
- Operação de Redes (em breve)
- Resolução de Problemas de Redes (em breve)
- Gerenciamento de Redes (6h)
One Response
Muito bom professores! Quero entrar também nessa trilha.