Os roteadores Cisco suportam diversos protocolos de roteamento simultaneamente, mas como eles decidem que informação utilizar?
Que rota aprendida por que protocolo de roteamento deve entrar na tabela?
E é sobre isso que vamos aprender hoje. Lembrando que esse conteúdo é parte do curso “Conectividade IP” que faz parte atualmente da trilha para o CCNA 200-301.
Vamos lá!
Estamos tratando aqui a fonte de roteamento ou routing source que irá popular a tabela de roteamento.
Quando um roteador aprende a informação sobre o caminho até uma rede (rota) através de mais de uma fonte de roteamento, ou seja, aprendeu rota para uma mesma rede de destino através de mais de um protocolo de roteamento, a distância administrativa (AD ou Administrative Distance) é utilizada como fator de escolha da rota que deve ser utilizada para decidir que rota deve ser adicionada à tabela de roteamento do roteador (routing table).
Nesse caso, o roteador escolhe a rota aprendida pelo protocolo de roteamento com menor distância administrativa.
Cada protocolo ou entrada de roteamento possui uma distância administrativa padrão, porém ela pode ser configurada manualmente. Veja a relação abaixo com as ADs padrões.
Interface diretamente conectada: 0
Rota estática com IP como referência: 1
Rota estática com Interface como referência: 1
EIGRP – rota sumário: 5
External Border Gateway Protocol (BGP): 20
EIGRP interno: 90
IGRP: 100
OSPF: 110
Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS): 115
Routing Information Protocol (RIP): 120
Exterior Gateway Protocol (EGP): 140
On Demand Routing (ODR): 160
EIGRP – rota externa: 170
BGP interno: 200
Desconhecido: 255
Para construir a tabela de roteamento, além da distância administrativa temos também o conceito da métrica das rotas que é utilizada quando um mesmo protocolo de roteamento aprende mais de uma entrada para o mesmo caminho.
Assim como o AD, a menor métrica é a que irá ser inserida na tabela de roteamento.
As distâncias administrativas são as mesmas no IPv4 e IPv6, porém alguns protocolos de roteamento podem ter o nome um pouco diferente.
Por exemplo, o OSPF no IPv4 chama-se OSPFv2 e no IPv6 OSPFv3, mas ambos têm AD 110.
E se você quer se aprofundar mais nesse assunto verifique nosso curso “Conectividade IP” que faz parte atualmente da trilha para o CCNA 200-301.
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DESEJO FAZE ESSA FORMAÇÃO
JOSÉ FRANCISCO WAMBALA