A Cisco publicou nessa terça-feira (23/10) o segundo Índice Global Cloud (2011-2016), no qual prevê que o tráfego global de data centers crescerá quatro vezes, chegando a 6,6 zetabytes ao ano, até 2016. A empresa também prevê que o tráfego global em nuvem, o componente de crescimento mais rápido no tráfego de centrais de dados, crescerá seis vezes – taxa de crescimento anual combinada (CAGR) de 44% – de 683 exabytes de anuais em 2011 para 4,3 zetabytes até 2016.
Para que se tenha ideia da grandeza do número, 6,6 zetabytes equivalem a cerca de 2 horas e meia de vídeos em alta definição sendo transmitidos diariamente para cada habitante do planeta.
Segundo a Cisco, a maior parte do tráfego de data centers não é causada por usuários finais, mas por cargas de trabalho de centrais de dados e de computação em nuvem. Para o período entre 2011 e 2016, a Cisco prevê que aproximadamente 76 % do tráfego de data centers ficarão entre os próprios data centers, e serão majoritariamente gerados por armazenamento, produção e desenvolvimento de dados.
Um adicional de 7% de tráfego de centrais de dados será gerado entre centrais de dados, liderado primordialmente pela replicação de dados e atualizações de software/sistemas. Os 17% de tráfego de centrais de dados remanescentes serão abastecidos por usuários finais acessando nuvens para navegação na web, uso de email e transmissão de vídeos.
“A previsão deste ano confirma que o grande crescimento do uso de centrais de dados e o tráfego em nuvem são tendências globais, impulsionadas por nosso desejo crescente de acessar conteúdos pessoais e de negócios em qualquer lugar, em qualquer aparelho”, diz Doug Merritt, vice-presidente sênior de marketing para produtos e soluções da Cisco. “É claro que a próxima geração de internet será um componente essencial para permitir uma virtualização muito maior de data centers e um mundo novo de nuvens interconectadas.”
A partir de uma perspectiva regional, o Índice Cisco Global de Nuvem prevê que ao longo de 2016, o Oriente Médio e a África terão a taxa mais alta de tráfego em nuvem, enquanto a região Ásia-Pacífico processará a maior parte da carga de trabalho em nuvem, seguida pela América do Norte.
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Fonte: IPNews