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Cisco

Aumentando a banda no backbone – Etherchannel para CCNAs R&S – Parte 1 de 2

Marcelo Brenzink do Nascimento - 24 de outubro de 2014

Olá alunos e leitores do blog! Hoje vamos falar sobre a agregação de links e Etherchannel.

Esse é um artigo dividido em 2 partes sobre “Agregação de Links e Etherchannel com foco no CCNA” e você está na parte 1.

A Parte 2 você encontra no link baixo.
Aumentando a banda no backbone – Etherchannel para CCNAs R&S – Parte 2 de 2

Tanto o STP quanto o RSTP (protocolos para prevenção de loops) bloqueiam links redundantes entre dois switches deixando apenas um deles ativo, ou seja, você não utiliza toda a banda disponível e fica com links parados até que um problema ocorra, chato e um desperdício isso não é?

Com a agregação de link podemos fazer com que vários links se comportem como um “tubo” e o STP/RSTP trata essa conexão com apenas um circuito, não bloqueando as portas desse canal agregado!

Portanto, a agregação de links é a utilização de um protocolo para fazer com que vários links entre dois switches se comportem como se fosse apenas uma porta (um tubo), por exemplo, juntando ou agregando 4 links de 100Mbps entre dois switches você teria um uma banda disponível 400Mbps e com todas as portas ligadas entre os equipamentos.

Como já citamos, a grande vantagem é que nesse caso o spanning-tree não desabilita as portas e os links reserva ficam ativos, para o STP é como se o link agregado fosse uma única porta.

O termo Etherchannel refere-se principalmente ao protocolo proprietário Cisco chamado de PAgP (Port Aggregation Protocol), é um recurso que tem como objetivo agregar segmentos ethernet paralelos em uma única interface, possibilitando balanceamento de carga e redundância livre de loops.

Esta interface é chamada de EtherChannel e os links balanceados por ela não precisam de spanning-tree, sendo uma grande vantagem em termos de tempo de convergência quando um dos links balanceados cai. Outros benefícios do EtherChannel são:

  • Diminuição de tempo perdido com processos de convergência do spanning-tree, pois representam um único link lógico entre os switches, considerando o encaminhamento de frames;
  • Para que a interface EtherChannel esteja “up”, basta que apenas uma das portas associadas entre os switches também esteja;
  • Se alguma das interfaces associadas ao EtherChannel falha, o tráfego continua a ser distribuído pelas interfaces que permanecem ativas, com mínima perda, e sem percepção por parte do usuário final.

Na prática as interfaces físicas são associadas a grupos chamados “channel-groups”, sendo criado um “port-channel” que irá distribuir o tráfego entre as interfaces físicas ativas no grupo.

O tráfego não é necessariamente distribuído por igual entre os links do EtherChannel.

Um algoritmo de hash é responsável por determinar a qual link o frame será encaminhado.

Ele executa uma operação XOR (exclusive-OR) usando uma combinação dos bits mais baixos de endereços MAC ou IP de destino e origem, no qual o resultado determina o link de destino.

Podem-se usar MAC de origem, MAC de destino, ou ambos, IP de origem, IP de destino ou ambos, ou portas TCP/UDP. Por padrão, o método de balanceamento é IP de origem + IP de destino (src-dst-ip).

Para que o EtherChannel se torne um trunk Dot1q ou ISL, todas as interfaces devem estar corretamente configuradas como trunk, com as mesmas permissões de VLAN e VLAN nativa. Uma vez que uma interface associada a um EtherChannel seja configurada como trunk, todas as demais terão a mesma configuração.

Com relação a ser uma porta de acesso, todas as interfaces deverão pertencer a mesma VLAN.

Exemplo de Configuração do Etherchannel

Vamos ver abaixo um exemplo de configuração manual do PAgP utilizando as portas de 17 a 20 em um Etherchannel configurado no port group 1 para switches Catalyst que utilizam Cisco IOS, tais como os modelos 2950, 2960, 3560 e 3750, supondo que ambos os switches estão utilizando as mesmas portas para o entroncamento.

interface range FastEthernet0/17 – 20
channel-group 1 mode on
!— Porta atribuída ao canal de portas 1
!— Consideramos que a parte de trunk 802.1Q e permissão de VLANs já está OK

Etherchannel

Para verificar as configurações podemos utilizar os comandos “show etherchannel 1 summary” no switch. No comando “show spanning-tree” o etherchannel é mostrado como “Po1” para o channel-group 1. As portas individuais não serão mais mostradas nesse comando.

Outra opção que vamos analisar na parte 2 desse artigo é a configuração do protocolo LACP, opção aberta de Etherchannel que funciona entre switches Cisco e de outros fabricantes.

Até a próxima e bons estudos pessoal!

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Marcelo Brenzink do Nascimento

Sou um dos fundadores do Portal da DlteC do Brasil, graduado em Engenharia Eletrônica/Telecomunicações em 1998 pela UTFPR e pós-graduado em Redes e Sistemas Distribuídos pela PUC-PR em 2003. Trabalho na área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações desde 1996. Já passei por empresas como Siemens, Impsat (atualmente CenturyLink), Senai-PR, Dimension Data (atualmente NTT) e outras empresas. Sou certificado ITIL Foundations, CCNA, CCNP Enterprise, IPv6 Fórum Certified Network Engineer (Gold), IPv6 Fórum Certified Security Engineer (Silver) e Hurricane Electric IPv6 Certification Sage.

One Response

  • Aumentando a banda no backbone - Etherchannel para CCNAs R&S - Parte 2 de 2 | Blog da DlteC 24 de outubro de 2014 at 12:07

    […] Olá alunos e leitores do blog! Hoje vamos continuar a conversa sobre a agregação de links e Etherchannel, para quem não leu a parte 1 clique aqui para ir até lá. […]

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