Olá Pessoal, vamos hoje publicar mais um artigo do nosso colega Rodrigo Rovere, que fala sobre uma introdução do Protocolo OSPF.
O protocolo OSPF (Open Shortest Path First), definido pela RFC 2328, é um protocolo IGP (Interior Gateway Protocol), ou seja, desenhado para uso em um Sistema Autônomo Interno (intra-AS). O protocolo OSPF foi desenvolvido para atender às necessidades colocadas pelas comunidades da Internet, que demandavam um protocolo IGP eficiente, não-proprietário e operacional com outros protocolos de roteamento.
O OSPF baseia-se na tecnologia “link-state”, que é bem diferente e bem mais avançado que a tecnologia utilizada em protocolos puramente vetoriais, como o RIP. Como mencionado, nos temos dois tipos de tecnologias que estão envolvidas com os protocolos de roteamento – link state e vetor distância. Vamos ver quais são as diferenças:
Vetor de Distância: Os protocolos que utilizam dessa tecnologia tem como a principal característica a quantidade de saltos, ou seja, a cada “hop” para alcançar aquela determinada rede que você deseja, ela será incrementada na distância “saltos”.
Link State: Os protocolos que utilizam dessa tecnologia tem como a principal característica em trabalhar através do estado do link, ou seja, a métrica inserida para esse tipo de protocolo é baseado em caracteristicas como banda, delay, confiabilidade, carga etc.
Através desses pontos podemos citar as características essenciais que o protocolo utiliza dentro do ambiente:
- Não existe limite de saltos para o OSPF.
- O OSPF permite a utilização de VLSM.
- Podemos fazer utilização de criptografia para a troca das tabelas de roteamento.
- Toda atualização/anúncio das redes dentro do protocolo são executadas através de endereços multicast.
- O OSPF permite a execução de balanceamento de carga mais eficaz.
- Dentro do protocolo podemos fazer a utilização de uma hierarquia mais avançada com a utilização de áreas. Fazendo dessa forma um método mais controlado de sumarização de rotas e atualizações de tabela de roteamento.
- O OSPF permite marcações de rotas vindo de outros protocolos externos como BGP, permitindo um rastreamento dessas redes.
- Devido a todos esses pontos citados, obviamente que esse protocolo irá fazer uma utilização maior de CPU e memória, devido a diversos pontos adicionais que ele utiliza para controle do protocolo de roteamento, além do que ele consegue montar uma árvore completa da rede.
Após essa breve explicação de OSPF, iremos em um próximo artigo comentar um pouco mais sobre os conceitos do algoritmo SPF (Dijkstra).
Aguardem cenas do próximo capítulo 😀 (Clique aqui e leia a parte II desse artigo)
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5 Responses
[…] nesse artigo dar sequência ao artigo anterior sobre o OSPF (Protocolo OSPF – parte 1). Vale lembrar que esse artigo é contribuição do nosso colega Rodrigo Rovere. Nesse artigo […]
[…] Alves Jr. – CBPF O Protocolo OSPF – Prof. José Gonçalves – UFES Protocolo OSPF parte 1 e parte 2 – DL Tec do Brasil -26.230407 -51.088618 Rate this:espalhe:Gostar […]
[…] Alves Jr. – CBPF O Protocolo OSPF – Prof. José Gonçalves – UFES Protocolo OSPF parte 1 e parte 2 – DL Tec do Brasil -26.227034 -51.087429 Rate this:espalhe:Gostar disso:GosteiSeja o […]
[…] Protocolo OSPF (Open Shortest Path First) – parte 1 http://www.dltec.com.br/blog/redes/protocolo-ospf-open-shortest-path-first-parte-1/ […]
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